Reflexões
Para os idiotas, a compaixão e a paciência.
Para os inspirados, a poesia.
Para os solitários, a esperança.
Para os notívagos, o silêncio e a lua cheia.
Para os que vivem no mundo das idéias criadas por eles próprios, a eternidade na mentira, o esgotamento e a involução.
Para o vazio que d'antes era nada, o vazio da ausência da mulher amada.
Para os que amam, a certeza de que amanhã haverá um outro olhar.
Mas não um olhar qualquer, aquele olhar.
São Paulo, 18 de novembro de 2016.