Cadê eu?

Não quis um orgulho ferido,
Não quis uma frescura bem caída...
Nem um “tanto faz” ou “que nada!”
Não quero uma frescura convincente,
Nem um "tanto faz", mas sim um “que tudo!”
Porque me fez sentir alegria,
Porque me perfumei e me colori de novos fatos.
Que lindo é este jardim que nunca vi e que me acolhe!
Onde fui parar nisto que não entendo, que nem vivi?
Porque o dia se foi e numa contramão sobrei?
Sobrei nada, coube integralmente!
Onde fica o tal exílio?
Não tenho o mapa, nem terei.
Que um só ser tente explicar para mim cadê eu...
Ah! Estou bem aqui!