Silêncio sem movimento

Há tempos de se observar a volta do pêndulo que iguala nossas forças.

Forças que se desdobram, uma vez ganha o triunfo noutra o desperdício...

Olhando de longe o movimento do mecanismo, tem-se a impressão de que ele não falha. Exita ?

Cambaleante quem sofre o desígnio de viver sob o balanço assim tão inequívoco, julga a si mesmo, algoz e vítima...

Há tempos de se aceitar o truque, fabulado outrora em nossas escolhas e ficar no mais profundo sentido da penumbra sem brisa. A árvore que a tudo assiste. Plantada em suas circunstâncias mas não presa às suas ideias.

Marcos Palma
Enviado por Marcos Palma em 16/11/2016
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