Saber-se
Vivo pelo impulso de viver
Nesse monte de coisas indistintas
Que passam o tempo todo por mim
Tão rebarbativo...
Assim eu e minha sustentabilidade
Esse Deus que nunca morre
Onde tanto já morri.
Não tenho protocolo...nem expulso as lições
que pressupõe minha competência lesiva
Minha ingenuidade apaziguadora
Que mantém o caos em estado ilusivo.
Vivo aplicada em meu papel fundamental
Sem nunca apequenar minha suposta potência
Vivo em processos....em palavras...
Deparando-me quase sempre
Com essa felicidade fugitiva.