Saber-se

Vivo pelo impulso de viver

Nesse monte de coisas indistintas

Que passam o tempo todo por mim

Tão rebarbativo...

Assim eu e minha sustentabilidade

Esse Deus que nunca morre

Onde tanto já morri.

Não tenho protocolo...nem expulso as lições

que pressupõe minha competência lesiva

Minha ingenuidade apaziguadora

Que mantém o caos em estado ilusivo.

Vivo aplicada em meu papel fundamental

Sem nunca apequenar minha suposta potência

Vivo em processos....em palavras...

Deparando-me quase sempre

Com essa felicidade fugitiva.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 13/11/2016
Reeditado em 23/02/2017
Código do texto: T5822556
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