Um filme feito para não chorar

Era uma daquelas noites que você fica procurando o que fazer

e por acaso alguém aparece, e isso tem se tornado bom.

22:00, cinema lotado, logo de cara você encontra um filme que te chama atenção, então: vai esse mesmo. - Odeio ficar horas escolhendo as coisas, diz minha mãe que preciso parar de ser tão impulsiva, mas eu gosto. Escolhemos um lugar, sentamos, e: Espero que comece logo.

Achei que seria um filme conhecido como famoso ''para mulherzinha'', onde os namorado iriam ter que consolar suas donzelas aos plantos por causa da triste historia da menininha que morreu de câncer e no ultimo dia de sua vida soube o que era amor verdadeiro. Mas... não era bem isso! Três mulheres, totalmente diferentes e eu me vi um pouco em cada uma delas, seja pelo excesso do álcool, dos relacionamentos falidos ou do peso das responsabilidade que a vida te traz aos 21 anos.

Não havia amor somente na tela

Havia um amor gritante ali ao meu lado

Senhor, aparentemente 70 anos que passou a metade do filme inquieto, apertando sua garrafa plastica com água e com cara de ansioso. Senhora, deveria ter 65 anos, cabelo curto e estilosa. Suas sobrancelhas levantavam a cada cena, e uma vez ou outra olhava de lado para seu marido como se pensasse ''como é bom te ter aqui''. Um casal de senhores, provavelmente casados a muito tempo, com muitos neto e filhos, e ali estavam eles, gritando ao mundo que o amor existe, isso me embrulhou o estomago.

Pensei...

Como um amor pode durar tanto tempo, havia amor verdadeiro entre aquelas duas pessoas. Não um amor adolescente e passageiro, mas um amor que me tirou a atenção e por um minuto elevei meu pensamento a Deus pedindo baixinho que aquilo pudesse acontecer comigo.

Conheci muito amores falsos

Conheci muitos amores mentirosos

Conheci muitos amores agressivos

Conheci muito amores sem futuros

Mas o que eu nunca conheci, foi a sensação de amar