Entre a vida e a morte eu escolho ...

Entre a vida e a morte eu escolho os breves segundos.

Os breves segundos que antecedem a palavra, o beijo, a escolha...

Que não pensam, não sofrem, mas vivem.

Esse breve segundo que estou digitando.

São eles que me fazem ser, mais nada.

Nem passado, quem dirá o futuro?

Nada me representa mais que os breves segundos.

Estou em transformação. Sem fardo, sem fim.

Sou diferente a cada tic-tac, onde somo piscadas e suspiros, pensamentos e aprendizagens,

amores e desamores, erros e acertos.

A química do meu corpo muda, minha imunidade muda e

tudo que acontece dentro e fora de mim, me transforma.

Não sou mais o que fui ontem, e amanhã talvez, também não seja.

Aprendi a não me prender e sim me desprender

Desapegar de erros e acertos.

A resiliência é diária!Aquela que passou pode não ser mais resiliência hoje.

A liberdade é viver.

Não estou falando de liberdade heroica ou de abrir os braços para voar.

Mas, da verdadeira e sutil.

É provar do café quente hoje, para amanhã assoprar.

Assoprar amanhã e esquecer um dia depois.

E tudo bem!

A plenitude de viver é aprender.

É ser livre para errar sem querer.

A vida não é uma receita em que todos devem seguir

É dar espaço para diferença do outro...

É dar espaço para a própria diferença.

Porque eu não quero ser apenas melhor amanhã,

Eu quero ser no melhor sentido!

E que me livre a vida de qualquer hipocrisia.

Porque ela sim é minha contradição.

E contradição pode ser morte.

E eu quero vida plena.

Nos meus breves segundos seguintes,

Porque morrer não é parar de respirar.

Morrer é parar de ser o que se é.

E eu posso ser diferente, diferente, diferente...

E eu vou aguentar ! Mesmo precisando de vez em quando sofrer, eu me permito.

O resto eu não jogo fora, eu guardo para quando precisar.

Conheça meu blog: www.alinequinsan.blogspot.com

a A Beringhs
Enviado por a A Beringhs em 11/11/2016
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