Deixa rolar

Essas argolas enforcam

Rodam, rodam,

Apertam seus elos

No ferro, no plastico

No nylon

Correntes da natureza

Sentimental

Quantas bobeiras

Nos tiram do normal

Passando por luto

Matamos um sentimento

Quantos mortos

Numero de funeral.

Renascemos

Crescemos

Amadurecendo

O amor ideal

Formal

Somos o ser

Capaz de se enganar

E depois em nada acreditar

A libertação

Do elo externo

Esvaziando por dentro

Como o jardim

Com novos brotos

Descendente de flores mortas

O dna nao sera igual

O cpf unico

Somos mortos e feridos

Vivendo o encontro de nós

Desaguamos em lagrimas

Remamos no barco do amor

Engulimos a agua da dor

De tudo isso

Hoje sao aguas

Porque assim sao

Naufragam

Encostas nas pedras

Solidas confessam

Tudo é bom

Nada como viver

O melhor dia é esse

Que podemos nos entregar

Sob a luz do sol

Deitar encerrando os olhos

Na noite de luar,...

A solidao ,

Precisamos dela

No barco a vela,

A tristeza enchem um rio,

A alegria energética

Materia seria

Depois dela a pausa

Saber lidar com todas

As forças nos livra

De muitas forcas

Afinal

Somos o predador,

A caça e o caçador.

Deixa rolar

As redeas dessa corrente

Cabe a nós saber cavalgar

Nesse cavalo

Chato virar pangare

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 07/11/2016
Código do texto: T5815545
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