Deixa rolar
Essas argolas enforcam
Rodam, rodam,
Apertam seus elos
No ferro, no plastico
No nylon
Correntes da natureza
Sentimental
Quantas bobeiras
Nos tiram do normal
Passando por luto
Matamos um sentimento
Quantos mortos
Numero de funeral.
Renascemos
Crescemos
Amadurecendo
O amor ideal
Formal
Somos o ser
Capaz de se enganar
E depois em nada acreditar
A libertação
Do elo externo
Esvaziando por dentro
Como o jardim
Com novos brotos
Descendente de flores mortas
O dna nao sera igual
O cpf unico
Somos mortos e feridos
Vivendo o encontro de nós
Desaguamos em lagrimas
Remamos no barco do amor
Engulimos a agua da dor
De tudo isso
Hoje sao aguas
Porque assim sao
Naufragam
Encostas nas pedras
Solidas confessam
Tudo é bom
Nada como viver
O melhor dia é esse
Que podemos nos entregar
Sob a luz do sol
Deitar encerrando os olhos
Na noite de luar,...
A solidao ,
Precisamos dela
No barco a vela,
A tristeza enchem um rio,
A alegria energética
Materia seria
Depois dela a pausa
Saber lidar com todas
As forças nos livra
De muitas forcas
Afinal
Somos o predador,
A caça e o caçador.
Deixa rolar
As redeas dessa corrente
Cabe a nós saber cavalgar
Nesse cavalo
Chato virar pangare