ARROGÂNCIA
Tal qual pavão
Empina suas penas
Pobres, esfarrapadas
Canta seus prodígios
Estufa o peito
E brada
Eu sou melhor!
Minha ignorância...
A assumo,
E diante do que arrotas
(Suas verdades incontestáveis)
De pura arrogância
Não vale a minha náusea
Nauseante voo
Que trepida em nuvens
Escuras
Assim estará
Em meio às névoas
Sinto como és triste
Pois sua soberba o faz
Meu caro belo homem
Sua carcaça de nada serve
Seu beijo, prefiro os vermes
De um cadáver a putrefar