ARROGÂNCIA

Tal qual pavão

Empina suas penas

Pobres, esfarrapadas

Canta seus prodígios

Estufa o peito

E brada

Eu sou melhor!

Minha ignorância...

A assumo,

E diante do que arrotas

(Suas verdades incontestáveis)

De pura arrogância

Não vale a minha náusea

Nauseante voo

Que trepida em nuvens

Escuras

Assim estará

Em meio às névoas

Sinto como és triste

Pois sua soberba o faz

Meu caro belo homem

Sua carcaça de nada serve

Seu beijo, prefiro os vermes

De um cadáver a putrefar

Madame F
Enviado por Madame F em 03/11/2016
Reeditado em 03/11/2016
Código do texto: T5812341
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