O feriado de Finados parece diferente.
Jamais alguém vai dizer:
_ Bom Finados para você!
A data traz a lembrança tão viva dos mortos queridos.
Recordar o doce afeto e as palavras amigas que eles nos ofertaram é um convite muito oportuno nessa ocasião.
Escolho não ir ao cemitério dos estimados mortos que enfeitaram minha jornada, penso ressaltar uma enorme incoerência visitar o local no qual seus corpos foram sepultados.
* Analisando o tema, destaco três reações:
Primeiro há aqueles que não ligam, talvez nunca tenham provado a dor da separação extrema ou valorizam apenas a correria habitual.
Imaginam que é perda de tempo sondar a inevitável viagem.
Percebo também pessoas lastimando demais o fato.
Não aceitam que a morte um dia quis afastar entes queridos.
Procuram os motivos, questionam bastante, as opiniões religiosas que escutam suscitam dúvidas as quais nunca aliviam a inquietação.
Esses indivíduos, quando vão a cemitérios, desanimados supõem que tudo se acaba exatamente com o último suspiro.
* O terceiro grupo espera reencontrar os mortos.
Pertenço ao terceiro grupo, porém noto que precisamos colorir a vida, ou seja, é importante o estímulo do reencontro não se tornar aflitivo.
Realizemos bem as tarefas, tentemos espalhar as melhores sementes, aprendamos a saudar as pessoas expressando ternura, evitemos nutrir o rancor, fujamos da loucura que costuma prevalecer.
Assim seremos menos doentes e mais saudáveis.
* Num belo amanhã nossos passos também chegarão ao fim.
Restará adentrar o nada ou rever as almas que partiram antes.
Hoje não é necessário seguir atormentado.
Considero ótima a recomendação de Jesus:
Deixa que os mortos enterrem seus mortos
Um abraço!
Jamais alguém vai dizer:
_ Bom Finados para você!
A data traz a lembrança tão viva dos mortos queridos.
Recordar o doce afeto e as palavras amigas que eles nos ofertaram é um convite muito oportuno nessa ocasião.
Escolho não ir ao cemitério dos estimados mortos que enfeitaram minha jornada, penso ressaltar uma enorme incoerência visitar o local no qual seus corpos foram sepultados.
* Analisando o tema, destaco três reações:
Primeiro há aqueles que não ligam, talvez nunca tenham provado a dor da separação extrema ou valorizam apenas a correria habitual.
Imaginam que é perda de tempo sondar a inevitável viagem.
Percebo também pessoas lastimando demais o fato.
Não aceitam que a morte um dia quis afastar entes queridos.
Procuram os motivos, questionam bastante, as opiniões religiosas que escutam suscitam dúvidas as quais nunca aliviam a inquietação.
Esses indivíduos, quando vão a cemitérios, desanimados supõem que tudo se acaba exatamente com o último suspiro.
* O terceiro grupo espera reencontrar os mortos.
Pertenço ao terceiro grupo, porém noto que precisamos colorir a vida, ou seja, é importante o estímulo do reencontro não se tornar aflitivo.
Realizemos bem as tarefas, tentemos espalhar as melhores sementes, aprendamos a saudar as pessoas expressando ternura, evitemos nutrir o rancor, fujamos da loucura que costuma prevalecer.
Assim seremos menos doentes e mais saudáveis.
* Num belo amanhã nossos passos também chegarão ao fim.
Restará adentrar o nada ou rever as almas que partiram antes.
Hoje não é necessário seguir atormentado.
Considero ótima a recomendação de Jesus:
Deixa que os mortos enterrem seus mortos
Um abraço!