De tudo o que restou...

O que restou de nós foi apenas a saudade que não cessa

não perdoa, não me larga...

Nessa inércia à espera de um alguém que nunca chega já se passou um mês, e nada em mim mudou. Continuo com os mesmos sentimentos, apenas maiores e um pouco mais dolorosos.

Se ruim era te ter pela metade, pior é não te ter de jeito nenhum.

Porque eu, pobre de mim, mesmo sobre aviso me deixei cair.

E olhe que eu estava consciente dos meus erros e das minhas lamúrias, mas você não me deixava ir enquanto eu queria, quando eu não quis mais partir, você resolveu me deixar, irônico não? Frustrante, talvez.

E nesse pandemônio eu vou seguindo... cada dia pior que o outro. Achei que o tempo ia afastar as lembranças e aos poucos eu ia esquecer... Quem me iludiu desse jeito? Estou na mesma merda que estava quando você me deixou.

Meu discurso parece um pouco dependente, de alguém sem amor próprio, pois né... Por que continuar com alguém se não há reciprocidade?

Nem eu entendo. Queria entender, lutar, me arregaçar, me espremer, até finalmente conseguir te esquecer, mas não consigo. Dou um passo à frente, dois pra trás.

Não sei explicar o motivo de tudo isso, já estou perto de explodir, mas não posso me deixar enganar que o que eu sinto é apenas uma paixão. Isso, meu amigo, não é não. É mais forte, intenso, mais puro.

É caótico.

Deus me ajude!

Loi Correia
Enviado por Loi Correia em 31/10/2016
Reeditado em 19/12/2016
Código do texto: T5808871
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