Deus não é um juiz, mas sim um Pai amoroso.
No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. (1Jo 4:18). Neste versículo vemos João falar algo sobre o medo, e isso nos leva a pensar em nosso dia a dia. Onde somos assolados pelos medos. É comum há medos mais explícitos e outros que ficam somente guardados em nossos corações. Temos medo de perde aquilo que adquirimos, medo de perder um ente querido, medo perder a nossa posição social e assim por diante. E ainda existe o medo da morte que todos os dias bate a nossa porta. Porque está se faz descortinar um mundo do qual somente vislumbramos, ou seja, não entendemos. E quando olhamos para os religiosos nos deparamos com o medo de Deus. E, é aqui que João fala sobre o se despojar do medo.
Quando entendemos que a morte é um início e não um fim o medo se esvai. O Cristão enquanto discípulo de Cristo Jesus sabe que a morte o leva ao encontro com Jesus. Mas quando pensamos em um Deus onde reina a lei e justiça o medo se faz presente. Enquanto enxergarmos em Deus só a lei da justiça, ou um juiz que está pronto para dar a sentença da condenação, sem esperanças de absolvição. Caminharemos pela vida gritando proibições impulsionadas pelo medo, mas quando entendemo que Jesus veio exatamente para abolir isto, a paz se faz presente. Pois Ele veio para nos dizer que Deus não é somente lei, mas sim é primordialmente amor; que o centro do ser de Deus não é a legalidade, mas sim a graça; que nos dirigimos não a um juiz, mas sim a um Pai que espera que seus filhos voltem ao lar; um Pai que nos chama a todo momento para um arrazoamento. Onde o amor impera e sempre dá a última palavra.
E quando entendemos que o praticar deste amor nos faz fazer parte da vida de Cristo, e este participar da vida de Cristo Jesus onde a vida impera em sua plenitude nos dá a vitória sobre a morte. O temor da morte e todos os outros medos desaparecem ante maravilha graça e do amor de Deus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).