MINHAS CRÍTICAS ÀS CRÍTICAS (Série Crítica e Auto Crítica) RLESSA/ ANA BAILUNE
Diante do que escrevemos deixamos claros, ou não, o que somos e pretendemos, e por assim dizer nos expomos e ficamos à mercê das impressões do outro que contextualizado em suas óticas, escolhas, histórias, opções, que tende à maioria das vezes interpretar aquilo que muitas vezes sequer tem conhecimento de causa que é a mente daquele que é a fonte de origem da escrita, o autor.
Quando o leitor, se coloca enquanto crítico, enquanto defensor de sua linha de pensamento, há de se considerar também todas, ou pelo menos a maioria das nuances que determinado autor vivencia ou experimentou, e isso são poucos que se pre dispõe, pois no volver da velocidade que estão ocorrendo as coisas da sociedade, poucos se predispõe ou tem a sensibilidade de fazê-lo.
Muitos são os autores que escrevem fatos imaginários e que devido às interpretações do leitor é julgado e criticado pelo que escreve.
Outros muitos são os autores que não fazem de sua escrita um universo ficcional e depositam nas palavras o que realmente são e sentem.
Enquanto leitora, não cabe-me o julgamento de quem leio, pois qual seria a minha aquisição cultural se jamais considerasse a contextualização daquele que expressa suas ideias.
Enquanto escritora, deixo o ato da criação falar por si e é claro que há os que concordam e os que não concordam, e cada um tem sua linha de raciocínio própria, sua construção de pensamentos que traduz sob forma de percepção do mundo que habita e dos valores construídos e adquiridos.
Sim, por vezes fico "um tanto quanto sei lá" com certas observações, por vezes me delicio, mas tanto no virtual, como no universo físico e extra físico, somos essa soma de partes, esse misto de diferenças e com isso tudo e tudo o que está por vir é que devemos interagir e muitas vezes escolher, optar pelo que queremos dentro e com a gente.
Um abraço querida, amo suas escritas, elas me enchem de vontade de também escrever.
EM DIÁLOGO COM O TEXTO "EXPOSIÇÃO VIRTUAL" DE AUTORIA DE ANA BAILUNE