Eu, o poeta.
Eu o poeta.
Risos.
Um fingidor
Aquele que o diz e nunca provou.
Andando pelas margens da mesma estrada.
Que se quis e não o reconheceu.
Como um merecedor, talvez, que por lá nunca pisou.
E se no discernimento da história.
Sustentar a própria intenção.
E se pedir de pé juntos.
Que batemos palmas.
Reconhecemos,
Que tinha razão.
Em dizer, que o digo por prazer.
Que fingir nos faz esquecer
Que por trás da verdade, gostamos de esconder nossas solidão.
Eu o poeta.
Risoss
Um verdadeiro sonegador
Usando dos artifícios que o diz
Para nos comover.
Amou, sofreu, chorou.
Fazendo da história, o seu drama articulado.
Uma corda bamba, de onde nunca se equilibrou.
Pois sempre o diz, mas nunca o provou.
Por ser um fingidor.
Dormiu, sonhou e acordou.
Pensando ser o poeta.
Tracajá