Eu, o poeta.

Eu o poeta.

Risos.

Um fingidor

Aquele que o diz e nunca provou.

Andando pelas margens da mesma estrada.

Que se quis e não o reconheceu.

Como um merecedor, talvez, que por lá nunca pisou.

E se no discernimento da história.

Sustentar a própria intenção.

E se pedir de pé juntos.

Que batemos palmas.

Reconhecemos,

Que tinha razão.

Em dizer, que o digo por prazer.

Que fingir nos faz esquecer

Que por trás da verdade, gostamos de esconder nossas solidão.

Eu o poeta.

Risoss

Um verdadeiro sonegador

Usando dos artifícios que o diz

Para nos comover.

Amou, sofreu, chorou.

Fazendo da história, o seu drama articulado.

Uma corda bamba, de onde nunca se equilibrou.

Pois sempre o diz, mas nunca o provou.

Por ser um fingidor.

Dormiu, sonhou e acordou.

Pensando ser o poeta.

Tracajá

Tracaja
Enviado por Tracaja em 22/10/2016
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