voz silenciosa
Lembro-me das lições de filosofia Aristotélica básica sobre potência e ato. Acho que a potência, o hipotético, é tudo o que mais me irrita. Na minha vida, sempre fiquei na retranca esperando a chance de mostrar ao que vim. Hoje recebo propostas surreais, e esse hipotético, esse latente em mim que nunca se manifesta de fato - isso dói no tutano dos ossos, como uma voz que fala ao pé do ouvido dos homens, voz esta que vêm diretamente de minha alma, mas não encontra reconhecimento em minha pessoa pois não se personifica em minha imagem, nem é reconhecido como meu trabalho.