A Arte de poetar.

No interior da clareira da intuição os versos compõem as estrofes e estas retalham o campo da poesia. Não há hierarquia, nenhuma "zona" domina ou divide a outra, simplesmente se complementam com as rimas, ou mesmo sem rima, para expressar uma grandeza nunca absoluta, já que são expressões do imaginário, de uma ideia, de uma "vontade". Por vezes o autor, travestido de ator, cria um cenário e insiste na ideia de tentar explicar o inexplicável, magoando-se com as lembranças que não existem, ou exultando com o bem, se algum houve, restringindo-se ao factual sem jamais interpretar a razão, que é interpretável em matéria de poesia enquanto arte.

Raio Eterno
Enviado por Raio Eterno em 20/10/2016
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