A exclusão: novos rumos / novos novimentos
O vento frio batendo. As luzs e som estão vibrando. Meu corpo deveria sentir aquela vontade de me jogar. A festa estava realmente para brincar. Eram pessoas e olhos divertidos. Seres extrovertidos. Sorrisos. Todos ficando e eu, sumindo.
Aos poucos, eu vou compreendo que, em todo ambiente, me acostumei com a solidão. Eu deixei de entregar a minha mão. Fiquei conformado em viver por aí, espalhado. Dentro de mim, somente um vazio. Tudo ficou frio. Assumi um papel sereno. Vejo com mínimo dos olhos.
Eu não me preocupo em viver no seco. O que é intríseco, fica quieto no canto. Faço um mini-recanto. Pelos ventos praianos, eu tendo me sentir um insano. As estrelas pararam de brilhar. Eu começo a me calar. Sou sozinho.
Quer saber, ficarei nesse lugar. A paz e a liberdade me chamam para estar. Preciso de novos horizontes. A vida está curta demais para me sentir reduzido. Sem um sentido. Não me sentirei mais excluído. Vou atrás de um novo sol, pela solidão. Assim que vivo.