O rio

O rio segue seu rumo sussurrante e frio,

Quase em silêncio.

Levando seus mistérios sob o lume na flor das águas.

Ele se sabe conhecedor dos seus segredos,

Dos seus caminhos.

Não sente as dores de gente

Por isso, não se importa com choro nem riso.

Nem se interessa pelos ébrios

Que afoitos, desencarnam submersos em suas aguas serenas.

É sabedor das suas curvas das suas quedas

E das pedras por onde as águas deslizam...

É cúmplice das chuvas, e por isso, é fazedor de caminhos...

É belo!

Mas desconhecedor da sua magnifica beleza.

O rio canta encanta e produz...

É muito forte!

Porém fraco o suficiente para morrer.