Um tudo cheio de nada!
De novo, na nuvem sobrecarregada de sentimentos, risos fáceis, olhares longínquos...
Olhando para o nada, lembrando das ultimas palavras, o respirar...
Calados nos beijos machucados, e roubados do corpo desajeitado!
Nego-me a sofrer de novo, o que nem se tem certeza de enxergar...
Entre as reticências, das minhas exclamações, tiro proveito daquilo que eu já vivi, querendo entender o que se passa quando longe...
Pois quando perto, leio nos seus olhos, corpo...gestos!
Estando és quem és, amor fácil, amado, amante, amigo, querer esperado!
A frieza tão dada nas palavras nas horas passadas...corroem aqueles de amor fácil, e nervos abalados!
Estressadas veias sobressaem numa efusão desnorteada do nada oferecido...
Tantos suspiros elevados no meu peito, oferecendo um tudo, cheio de nada...
Cheio das minhas e as suas incertezas...
Não acreditado no amanhã, buscado em nossos pensamentos, atormentados pelos deveres...
Tão cético na sua caminhada, nem sabes onde vai!
Toda a mudança emparedada ao lado da metade do coração forjado na dor...
Escondo-me atrás da auto defesa retratada, mulher...
No entanto, tão menina de olhos lacrimejados!!!!
Pouco se sabe da dor já passada, anda atualizada...
Dando tanto, oferece tudo...não quer nada!
Na pele sensível ao toque, talvez a carência elevada, anda assombrando a nossa estrada.