PANDORA COIBIDA (Séria Filosofiando Ideias) ROBERTA LESSA/JACÓ FILHO
Coube à determinados seres a retenção involuntária dos males da humanidade, que sem conhecimentos de causa, abunda em indiscrições de suas falas que alavancam a inércia visivelmente ampliada de toda potência por eles, que poderiam evoluírem e alcançarem outros patamares de percepção da realidade.
- E a "Iara Louca" bate sua calda nas pedras do abismo por ela mesma esculpido, e nele se aprisiona eternamente.
Coube à determinados juízes a coibição deficitária dos vales da humanidade que sem pertencimento de saber, inunda em destruições de suas sevícias que ampliam a inocência constantemente usurpada de toda riqueza, por aqueles que poderiam alcançarem outros altares de religiões da humanidade .
- E a "Pagu" indecente alicia a liberdade para si retendo no peito o veneno das obras inacabadas que a fizeram eterna e social inoperância.
Coube à determinados olhos o aprisionar movimentos do evoluir da humanidade que sem devido fortalecimento de alma, redunda em obliterações e falhas que alicerçam a servilidade e amaldiçoadamente injustifica toda eloquência por eles causadas que auxiliariam e consentiriam a superação de outros saberes de proporção de civilidade.
- E a "Shiva" destrutiva deixa sementes do que fora exterminado e perde-se no ciclo de infindas repetições.
Coube à determinadas garras a maldição de prover os foles dos ventos na humanidade que sem consentimento de normas, afunda em divagações causando perplexidades com suas graças alcançadas com a perícia invariavelmente alucinada de toda virulência por eles praticadas e que poderiam evoluir e alcançar outros lugares de condição de humanidade.
- E a "Iemanjá" iridescente vagueia por entre fétidas águas por ela mesma sorvidas e nelas temperando suas doces lágrimas.
Coube à determinadas feras o rasgar entranhas dos males da humanidade que sem fenecimento de memória, aprofunda em distorções de suas ações que dilaceravam a preguiça fluente domesticada de sua superioridade por eles que poderiam evoluírem e transcenrederem em outros ciclos de superstições da imortalidade.
- E a "Deusa" inesquecível rompe suas matas na árvore mãe semeada por ela mesma e por isso nela mesma vagueia.
Coube à determinadas classes o submeter-se aos males da humanidadeque sem enriquecimento de história, aprofunda-se em abstrações de suas temeridades que nutrem a notícia e ardentemente modifica toda forma de honestidade por eles que poderiam saírem e emudecerem outros nichos de emoções de unidade.
- E a "Morgana" invisível inunda suas terras afogando colheitas por ela plantadas e à ela negadas.
Coube à determinada Ísis o desvelar véus da humanidade que sem consentimento do sagrado inunda em preocupações de suas ações que perfuram a alma inadvertidamente conspirada de todas loucuras por elas praticadas e que poderiam construir e merecerem outros avatares de conexões de realidade.
- E a "Maria" iluminada afunda suas mangas protegendo filiações por ela paridas e à ela rogada.
EM DIÁLOGO COM O POEMA "O CRISTO MODELO", DE AUTORIA DE JACÓ FILHO