Felicidade assustadora
Seria um dia como outro qualquer, mas não foi.
Me sentia tão feliz que poderia explodir.
Ri do vento, andando e sozinha.
Nem me importei
Que talvez tivesse pedaços de frango
Grudados no meu aparelho dentário
Da coxinha que havia acabado de devorar.
E a felicidade por não caber em meu peito,
Transbordou em gargalhadas
Me assustei ao me ver tão feliz
E na minha mente quase sem querer
Surgiu a pergunta:
Até quando isso vai durar?