A sublime escolha.

Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.(João 1:4). Aqui vemos umas das mais belas declarações que se apresenta no evangelho. O amor de Jesus traz vida e vida iluminada sem caos, livre da escuridão.

Quando lemos o relato da criação vemos o seguinte: a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.(Gn1:2). E também vemos que o Espírito de Deus se movia sobre o abismo escuro e sem forma que existia. E então vemos que Deus diz: Haja luz; e houve luz.(Gn1:3). E a luz de Deus, chegando ao caos vazio, eliminou-o. Assim, se da quando a luz do amor gracioso de Jesus entra em nossa vida. Ela chega transformando escuridão caótica e confusa do sentir guiado pelo egocentrismo na linda simetria do amor que gera vida e vida em abundância.

Quando tentamos encarar o mundo com as nossas próprias forças na maioria das vezes quedamo-nos machucados, e a merce de nossas paixões, desejos, temores e medos. Mas quando fazemos o uso do nosso livre arbítrio e nos colocamos sob o amor de Cristo Jesus, vem a luz. E chega o fim temores sem nome. O poeta Caedmom retrata a cena da crucificação onde da cruz que irradia uma curiosa luz cor de sangue e a qualidade assombrosa dessa luz é que mostra as coisas tais quais são. Tiram-se os véus, os disfarces, o envoltório exterior, e todas as coisas se encontram reveladas nuas e cruas revelando-as como são em essência. Aqui cabe entender que jamais nos vemos como o somos realmente até que nos vemos através dos olhos de Jesus. Jamais vemos como são nossas vidas até que as vemos à luz de Jesus. Pois somente o amor de Jesus nos conduz a Deus para que perante a Ele possa se revelar a nossa própria natureza.

E aqui fica a escolha ficar no mundo sendo escravos de nós mesmo ou optar por uma vida guiado pelo amor que regenera e gera vida e vida em abundância? Que cada um de nós faça a escolha que melhor lhe aprouver.

(Molivars)