Contradições
E no dia a dia, no corre-corre, onde ninguém, desculpe, quase ninguém, está verdadeiramente interessado em conhecer os outros vamos seguindo a vida e subjugando nosso semelhante com base em nossos conceitos de bom e mau, de certo e errado.
Imputamos ao outro algo que muitas vezes é de nossa natureza, mas que de forma cega obstinadamente insistimos em afirmar uma inverdade ou algo não factual.
Nos deparamos com a frieza e somos apunhalados, e dói. Dói na alma, no peito, gera angústia, passividade, ou o contrário. E gera decepção, a fé é abalada e a confiança destruída.
Tudo que queríamos era um coração acalentado por verdadeiros amigos e irmãos, que têm um coração sincero e genuinamente feliz com nossas glórias, que tem um coração quebrantado e compassivo diante de nossos problemas.
Mas será que nós, que ansiamos verdadeiros companheiros, somos merecedores de tal privilégio? E até onde o ser humano é capaz de ir em sua busca insípida?
Reflexão... até onde meditar e refletir é de algum proveito se nos falta humildade e candura?
Sutil maldição!