Contradições

E no dia a dia, no corre-corre, onde ninguém, desculpe, quase ninguém, está verdadeiramente interessado em conhecer os outros vamos seguindo a vida e subjugando nosso semelhante com base em nossos conceitos de bom e mau, de certo e errado.

Imputamos ao outro algo que muitas vezes é de nossa natureza, mas que de forma cega obstinadamente insistimos em afirmar uma inverdade ou algo não factual.

Nos deparamos com a frieza e somos apunhalados, e dói. Dói na alma, no peito, gera angústia, passividade, ou o contrário. E gera decepção, a fé é abalada e a confiança destruída.

Tudo que queríamos era um coração acalentado por verdadeiros amigos e irmãos, que têm um coração sincero e genuinamente feliz com nossas glórias, que tem um coração quebrantado e compassivo diante de nossos problemas.

Mas será que nós, que ansiamos verdadeiros companheiros, somos merecedores de tal privilégio? E até onde o ser humano é capaz de ir em sua busca insípida?

Reflexão... até onde meditar e refletir é de algum proveito se nos falta humildade e candura?

Sutil maldição!

Isabella Martucheli
Enviado por Isabella Martucheli em 16/09/2016
Código do texto: T5762888
Classificação de conteúdo: seguro