Meninos perdidos!
Sentia falta de um tempo maluco, onde as horas não faziam diferença e tudo parecia fugir da rotina, aliás rotina era não ter uma rotina, vivia de sonhos possíveis, brincava de ser quem não era, soldado, piloto, viajante do espaço, queria ser tudo e podia, afinal ninguém se contrapunha, era um menino perdido na Terra do Nunca, onde nunca pensou em crescer, criativo até na hora de comer.
Não queria sentir saudade desse tempo, queria sim era não esquecer desse tempo, pois na memória tudo ainda estava vivo, como aquela vez que voou pelo Vale da Imaginação.
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