O CORPO COMO PENSAMENTO
Enquanto buscava a tranquilidade desapaixonada dos essenciais silêncios fui, aos poucos, escorrendo de mim, escapando as ansiedades e vontades, as certezas e convicções, para me saber apenas no sentimento do corpo. Respirar, olhar, tocar, era o mesmo que pensar. Não havia distinção entre o fisiológico e o filosófico na consciência precária dos fenômenos externos. Tudo era para mim auto consciência e a contingencia era tudo que fazia sentido. A vontade em seu movimento é o ponto onde o dentro e o fora coincidem na existência.