Domingo, de noite, em pensamentos
Enquanto isso, no mundo encantado da mágia e da confusão... objetos voam em espaços. A vida parece torna-se uma bagunça e um choro de criança. A escuridão ganha toques de vozes, ecoando nas extremidades. Eu fico sentado, como criado mudo.
A noite fria, vazia e seca faz olhar o extremo nada que existe. Poderia estar enloquecendo, ou até mesmo imaginando coisas. Na quietude de um corredor, a solidão torna-se minha companheira predileta. Minhas palavras escritas no chão.
Sentado, faço-me revisar os meus passos, sonorizados pelo breu. Penso eu que estou cada dia mais sozinho. Na verdade, foi isso que tanto construi. Não devo reclamar disso. Apenas poderia criar um alguém para ficar conversando, rindo ou talvez até beijando. Acreditem, beijar é um bom ato de comunicação.
Agora me retiro para pôr a comida no fogo. Quem sabe continuar pensando mais comendo e bebendo um copo de refrigerante. O vazio que anima é o mesmo que me arrepia. Aquele momento que dou de cara comigo. Quer saber? Vou comer ao som da bagunça da casa vizinha. Imaginar minha monótona vida.