CHORAM AS ROSAS
Aos pés dos túmulos humanos, jaz inocentes...
Nas valetas indigentes...
Nas traidoras emboscadas...
Nas praças bombardeadas...
Nas chacinas programadas e arquitetadas...
Na vida que se finda à mão armada...
Nos corpos frios nas calçadas.
Até quando as rosas chorarão?
Pelos séculos dos séculos...
Até que o AMOR renasça das cinzas...
E dos restos mortais do DESAMOR.
Rosas de Rose