Quando escrevo
Quando me sento pra escrever, não sei mais quem sou. Sou apenas uma imagem projetada de mim mesmo como um escritor. Lembro-me de minha habilidade para escrever, e minhas falhas. Lembro-me desta linguagem, o português, que não acho lá muito bonito, mas que é a ferramenta que tenho para me comunicar.
Lembro-me também das minhas falhas, e principalmente dos meus vícios. São pontos tão marcantes da minha personalidade, que não consigo esquecê-los nem mesmo quando escrevo. O que é uma pena, pois já me causou muita frustração. Hoje sei que são apenas traços da minha humanidade, e que devo usá-los ao meu favor, em vez de tentar me esconder deles.