O que estaria a fazer
Você já pensou? Ou sequer imaginou? O quão difícil pode ser para compreender alguém? Ou até mesmo o quão belo pode ser inquerir sobre alguém?
Quem é você? O que você quer? Para onde você vai? O que está pensando? O que anda fazendo? São perguntas que entulham a mente e talvez nunca entulham a boca para se perguntar.
Ora quem mais eu poderia ser, Eu sou Eu, mas o que sou Eu? Eu sou meus sonhos, memórias, desejos, qualidades e defeitos. Mas e daí? Do que adianta se alguém lhe rotula de tantas outras coisas que ninguém vai se importar se seus feitos foram bons ou nobres, mas lembraram das palavras do bom pastor e do bom trabalhador que deles surgem experiência e transpiram inteligência.
Mas nunca é tarde de mais, para abandonar a emoção, que é a ferramenta da relação de tantas comoções, pois se estivesse com raiva, porque iria transpirar ódio, se sabe que não pode se rebelar aos seus opressores cativos que tanto chama de amigo.
Me pergunto se é tão difícil resolver as coisas, quando a solução é aceitar, eu já fiz várias danças nesta minha vida, mas senhor disto eu estou certo, eu fui um santo e fui um pecador, mas mesmo que não tenham me devolvido em cheques ou amassos, eu fui bom aos meus amigos.
Apenas isso já é suficiente, ao menos deveria ser, se não fosse o incontrolável desejo de ser um estar ciente que estou sendo lembrado, não precisa ser amado, nem reverenciado, apenas lembrado, aí sim, estarei saciado