COMO DÉJÀ VU
Meus psadelos outrora esquecidos
retornam-me novamente,
agora mais obstinados, mais enfurecidos
porém, meu espirito perdido, ainda encontra-se enfraquecido
desde que nos deixamos.
Oh, eu não posso superar o pesar,
... Juntar os pedaços e seguir em frente.
É o que todos dizem.
Isso talvez precise de mais tempo
ou até de alguma insanidade apaixonada,
para, por fim, sobreviver
as selvagens noites lá fora.
Essas palavras soam tão breves e repetidas,
esses sentimentos repentinos, tão constantes
atigem-me como déjà vu,
eu sei que já vivi isso antes,
talvez em um sonho dentro de outro sonho,
é tão estranho
mas é real,
e me arrepio,
e desmorono de novo.
Oh, preciso do seu toque,
do milagre das tuas mãos
sobre o meu aturdido rosto
queimando em lágrimas.
Esforço-me, mas é inútil
então enloqueço,
e me perco olhando o tempestuoso céu de novembro.
Oh amada, afague-me em seu colo novamente,
arrebata-me para próximo do seu afável espírito.