OS ABUTRES DO MEIO DIA
ABUTRES DO MEIO DIA
A musica seguia pelo caminho em sua sinfonia de paz e esperança. Mas aquele homem que andava descalço não á ouvia. Sedento de ira, via sua estrada se torna escura. Era um egoísta por isso trazia a inquietude na alma, seu sono era turbulento e sonho não tinha. Seus olhos não enxergavam as placas invisíveis do caminho que lhe reservava segurança em seus passos e por isso se tornou cego, estava a mercês dos perigos do abismo a frente. Conhecia os dois caminhos, o da vitoria e o da derrota, mas nunca se detinha na trilha que todos buscam, pois seu caminho era tortuoso e não levava vida. A estrada se tornava longa, pois seus passos eram sem objetivos, suas palavras eram negativas cheias de baixo calão e não trazia conforto ao seu coração desorientado. Não era como o homem de fé que caminhava a sua frente que não temia o amanhã, pois sabia que o hoje lhe pertencia e o amanhã mais ainda, pois ao seu lado estava seu companheiro fiel o otimismo. Esse homem era determinado conhecia o seu próprio jeito de caminhar rumo ao seu destino. Já o egoísta era preguiçoso dormia entre espinhos na poeira das picadas, pois seus passos eram de um homem mau que se perdia na trilha da solidão e seus dias se tornaram perecíveis prontos para serem tragados pelos abutres do meio dia.