NOSSA VULNERABILIDADE
Penso na vulnerabilidade da vida e muito surge em minha mente. Preocupa-me o fato de assistir a situações que eu jamais imaginara, um dia, ver. A qualquer momento, podemos ser feridos ou atingidos por uma fatalidade, por uma doença ou por um tombo inesperado. Esses imprevistos testemunham nossa fragilidade e, por consequência dela, a extrema necessidade que temos de receber orientações e acolhimento dos semelhantes.
Assusta-me descobrir, a cada dia que passa, quanto somos vulneráveis, julgando-nos (ingenuamente) "infalíveis". Reagimos a qualquer provocação, azedamos e destilamos nosso veneno. Geralmente, não paramos para pensar nessas infrutíferas reações que temos com grande frequência. Aonde queremos chegar com tais atitudes? Analisando de forma prática e consciente, descobrimos que, nessa tomada de consciência, é que começa em nós um processo de transformação.
Não nos esqueçamos de que somos frágeis mortais.
Isto é apenas um pensamento que me ocorreu agora, longe de mim a hipótese de querer que alguém aceite o que digo, pois autoajuda não é minha praia.
Apenas pensei.
Dalva Molina Mansano