Sonhos passageiros.
Minha alma, pairada.
Triste e acalentada.
por sonhos, que já não consegue esquecer.
Indiferente, sensual.
Quem me dera, ouvir o passado a me dizer.
Do perfume, das flores, desse amor.
A exalar.
Essa ânsia estranha a me corroer.
Quero ser o dono de mim.
Para não mais sofrer.
Sentir no rosto o sabor do vento, a me acariciar.
Embriagar me em seu perfume, que não se afasta dos pensamentos.
E como um próprio apaixonado.
Acreditar no amor a me tocar ligeiro.
Feito, vontade suas.
Coisa que almejo e jamais posso recusar.
Tanto tenho.
E por causa da distância, que cerceia e oprime.
jamais pude manusear.
Tracajá