A Partir do Terceiro Ato...
Que caminho é esse?
Que pessoas são essas?
Possuem um jeito e um cheiro de ser...
No final, toda percepção se transforma
Que força vem de lá?
Quantas vezes consigo suportar?
Qual casa me abriga?
Estou indo bem?
É que eu não consigo protestar mais
Estou munido de discursos refutáveis
Bem frágeis e denunciantes
Mas, dizem que estou indo bem...
Os rastros somem tão depressa
Tornam-se nulas as chances de recuar
E os olhos e as mãos exitam
Temem sentir a próxima novidade
E, diante de tantos cheiros e jeitos
Vou desmontando minhas formas
Negocio minha alma...
E continue quem quiser continuar-me!
E no terceiro ato da peça
Termine-me de forma majestosa
Arranque tudo da platéia
E me recrie de novo