CONDICIONAMENTO DA RELIGIÃO
Yahweh compôs o homem com vontade livre, também, com inocência, qualidades que não são páreos para as criações particulares ou peculiares de falsos guias espirituais e pastores da religião, que declamam suas próprias palavras como evangelho, extasiados com o som da própria voz refletida no semblante esperançoso dos fiéis, com a pomposidade, a propagada pretensiosa da beleza, da espiritualidade, a forte moralidade da nobreza do altruísmo e da virtude, concebidas para atrair, converter, iludir e explorar o crédulo, falsidade ideológica, uma metodologia inovadora e fraudulenta para auxiliar na manutenção de um povo pacífico e obediente, convenientemente útil aos governantes, não contestado pelo Estado.
O homem não precisa ter religião, não deve limitar sua vida, sua mente e sua liberdade esperançando uma vida melhor no outro mundo, mas, estruturar a sua vida na religiosidade, que é uma atitude moral na vida e para a vida.
Enxergando o mau em tudo, alheia que quanto mais se julga, menos se ama, a religião centralizou toda a esperança e alegria na vida após a morte, que pode ser alcançado, apenas, através da batalha incessante contra o mau em si mesmo e nos outros, e na pretensão de nos resgatar da morte nos tirou a vida e desolou o momento. Vivemos morrendo na religião, e enquanto o certo submeter-se ao místico e o conceito fundamentar-se na religião, o injusto e o imoral legitimam-se.