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E no fim tudo é igual, não importa se a sua vida foi o pódio ou a penumbra. No fim é tudo igual. A última pulsação. O não ver mais nada. O não sentir. A terra comendo o corpo. Não há, entre pobres e ricos, felizes e tristes, pessoa nesse mundo que não terá um parar de viver, assim por dizer. E no último suspiro um desejo, talvez, de arrependimento ou de uma declaração não feita. Um aperto no peito no derradeiro momento da vida. Ou uma lembrança alegre que passa a ficar cinza. Somos carne, osso, tripas e memórias... Somos uma coisa só. Todos. Sempre fomos. Briguemos o quanto for necessário, mas que seja de nosso conhecimento isto. Somos um.