Olho os telheiros e imagino a chuva (que cai) correndo avolumada pelas calhas e passo a me ir simples, desaguando-me sem calhas, regurgitando-me abundantemente, e a sensação de ter me chovido para dentro é um fôlego que não me vem para sentir a chuva lá de fora e sair pelas noites que morrem às portas da manhã sem deixar vestígios. Sem portas, atulho-me, desaguando-me violentamente para dentro.