DIVAGAÇÕES SOBRE A MORTE
Fronteira que delimita quem parte e quem fica.
Um véu que encobre a continuidade da vida imortal.
Ceifa o corpo, poupa a alma.
É de fato tão banal, que por ela passamos inúmeras vezes, e nem sequer nos lembramos.
Para o corpo, o final. Para a essência, o reinício.
Leva a flor, às vezes ainda em botão, em outras, em plena floração, ou em fase de desprender-se do galho. No entanto, não tem alcance, de aniquilar a semente, que continua a germinar em outras paragens.
É só reticências, nunca é ponto final.
(imagem: Lenapena - Dumbo/NY)
Fronteira que delimita quem parte e quem fica.
Um véu que encobre a continuidade da vida imortal.
Ceifa o corpo, poupa a alma.
É de fato tão banal, que por ela passamos inúmeras vezes, e nem sequer nos lembramos.
Para o corpo, o final. Para a essência, o reinício.
Leva a flor, às vezes ainda em botão, em outras, em plena floração, ou em fase de desprender-se do galho. No entanto, não tem alcance, de aniquilar a semente, que continua a germinar em outras paragens.
É só reticências, nunca é ponto final.
(imagem: Lenapena - Dumbo/NY)