JEAN PAUL SARTRE E O PARADOSO BESTIAL
(Em breves palavras ursas)
Sinto que em nós, neanrdentais sapiens, há um filtro pelo qual tudo que passa está fatalmente direcionado pelo ego, e a ele limitado em sua capacidade de criar gêneses segundo sua própria senciência.
É provável, pois, que tenhamos de conviver com a inconsciência de que somos anomalias, a navegar entre nossos próprios céus e infernos, atribuindo-os a ursas criações exteriorizadas em mitos e na irmandade renegada, para alívios ou castigos do que somos.
E, se abnormais somos, é provável que nossas escolhas também o sejam. E que nossos caminhares, com faces ou máscaras, também o sejam.
Percebo, então, o paradoxo bestial: se criamos e inauguramos, estamos a violar naturezas que não mais nos podem ser virgens.
Seríamos, portanto, responsáveis por nossas escolhas incautas da degenerada singularidade de onde advimos despercebidamente, ou nos impingimos tal poder à convivência nos estereótipos sociológicos, moldados também por nossas razões sencientes?
E assim se comprova a apocrifia das verdades construídas sobre nossos pilares humanizados.
É provável, pois, que tenhamos de conviver com a inconsciência de que somos anomalias, a navegar entre nossos próprios céus e infernos, atribuindo-os a ursas criações exteriorizadas em mitos e na irmandade renegada, para alívios ou castigos do que somos.
E, se abnormais somos, é provável que nossas escolhas também o sejam. E que nossos caminhares, com faces ou máscaras, também o sejam.
Percebo, então, o paradoxo bestial: se criamos e inauguramos, estamos a violar naturezas que não mais nos podem ser virgens.
Seríamos, portanto, responsáveis por nossas escolhas incautas da degenerada singularidade de onde advimos despercebidamente, ou nos impingimos tal poder à convivência nos estereótipos sociológicos, moldados também por nossas razões sencientes?
E assim se comprova a apocrifia das verdades construídas sobre nossos pilares humanizados.