velhice infantilóide
em época de falar de pai,
venho falar de juízo...
daquele, tão preciso
dos iniciados, pros demais...
que inversão é essa, toda?
de impregnar de velhos oba,obas
as merdas que o jovem faz?!
como assim...hoje, tudo pode
de que tudo estamos falando?
vai dizer que é daquele
caquético Tudo, cheinho de Nada?!
Quer saber...velhice infantiloide,
perde, de braçadas, pra breguice...
nem chega a ser falta de juízo,
fica no campo do patético, mesmo...
quem já viveu sabe por onde não dá,
não dá pra dispensar a vida na infância,
não dá pra acabar com a diferença;
ser homem e mulher, ao mesmo tempo,
não dá pra beijar a própria boca,
nem fazer do semelhante a carne da vez
aceito o jovem, nessa total embriaguez...
tempos de desafiar o Impossível!
acreditando que o Céu, é Tudo igual!
agora, pra nós... que já trilhamos
os mesmos caminhos...
sabemos, muitíssimo bem que,
viver requer escolhas...
e, não dá pra querer só a Festa!
a roda da vida, não vai tolerar!
e, não seremos mais nós a deixar a Festa
a Festa que nos deixará!!!
Ines