velhice infantilóide

em época de falar de pai,

venho falar de juízo...

daquele, tão preciso

dos iniciados, pros demais...

que inversão é essa, toda?

de impregnar de velhos oba,obas

as merdas que o jovem faz?!

como assim...hoje, tudo pode

de que tudo estamos falando?

vai dizer que é daquele

caquético Tudo, cheinho de Nada?!

Quer saber...velhice infantiloide,

perde, de braçadas, pra breguice...

nem chega a ser falta de juízo,

fica no campo do patético, mesmo...

quem já viveu sabe por onde não dá,

não dá pra dispensar a vida na infância,

não dá pra acabar com a diferença;

ser homem e mulher, ao mesmo tempo,

não dá pra beijar a própria boca,

nem fazer do semelhante a carne da vez

aceito o jovem, nessa total embriaguez...

tempos de desafiar o Impossível!

acreditando que o Céu, é Tudo igual!

agora, pra nós... que já trilhamos

os mesmos caminhos...

sabemos, muitíssimo bem que,

viver requer escolhas...

e, não dá pra querer só a Festa!

a roda da vida, não vai tolerar!

e, não seremos mais nós a deixar a Festa

a Festa que nos deixará!!!

Ines

_Ines
Enviado por _Ines em 13/08/2016
Reeditado em 22/09/2020
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