Como a saudade dói

A saudade que eu tenho e que nós sentimos

Não pode ser colocado numa esfera de tempo,

Mas no coração, em que partimos,

Naquele desentendimento.

Nossas vozes se alteraram,

Naquele instante raro,

E os olhares revelaram,

O ciúme qual disparo.

Foi ele o culpado,

Os ciúmes,

Como um baú encontrado,

Repleto de espadas de dois gumes.

E satisfez o seu ego,

Me traindo a luz do dia,

Talvez não achasse eu esperto,

Para não ter a ideia de segui-la.

Anos sem te ver,

Entendo a sua saudade,

Embora me fizeste muito sofrer,

Lá no fundo eu sei que és uma beldade.

E assim fico na sombra da duvida,

Cruel e insana,

Mulher atrevida,

Que me engana e finge que ama.

Felipe Mendes
Enviado por Felipe Mendes em 12/08/2016
Código do texto: T5726068
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