Como a saudade dói
A saudade que eu tenho e que nós sentimos
Não pode ser colocado numa esfera de tempo,
Mas no coração, em que partimos,
Naquele desentendimento.
Nossas vozes se alteraram,
Naquele instante raro,
E os olhares revelaram,
O ciúme qual disparo.
Foi ele o culpado,
Os ciúmes,
Como um baú encontrado,
Repleto de espadas de dois gumes.
E satisfez o seu ego,
Me traindo a luz do dia,
Talvez não achasse eu esperto,
Para não ter a ideia de segui-la.
Anos sem te ver,
Entendo a sua saudade,
Embora me fizeste muito sofrer,
Lá no fundo eu sei que és uma beldade.
E assim fico na sombra da duvida,
Cruel e insana,
Mulher atrevida,
Que me engana e finge que ama.