Fale nos da sua vida.

Pois não.

Vou, pela mesma estrada.

Comprida que só.

Não estou nu como nasci.

Mas as solas, já estão gastas.

Pois,

E uma tortura, essa própria procura.

De andar atrás, de quem nem se conhece.

Para o destino se emendar.

Tem hora, que a fadiga e tanta.

A desconfiança invade.

Da vontade de se retornar.

E ai, que olhando de vesgueio.

para trás e lógico.

Vejo, solidão e saudade, de braços abertos, para me alcançar.

Encomprido o passo por não ser bobo.

De ser o cavalo, para entidade arriar.

Pensando bem.

Só pode ser trabalho feito.

Feitiço mandado.

para me arrebentar.

Se for, tá amarrado.

Sou filho do Jorge.

O glorioso,que por não levar desaforos para casa.

Assim, como eu.

Sempre teve desavenças com os dragões.

Saravá meu Pai.

Protegendo a todos nos.

De orgulho, ambição e o maldito do olho gordo.

Que a cima de uma boca fria.

Não se cansa por nos vigiar.

Tracjá

Tracaja
Enviado por Tracaja em 10/08/2016
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