Sobre possibilidades impossíveis
Há 15 minutos, eu ainda acreditava que o "logo logo" chegaria. Fui enganada mais uma vez. É difícil, ele disse, mas dará tudo certo no final.
Bem, eu mudei de planos. Não sou mais otimista quanto a isso. Esperei e ainda espero demais. Do tempo, da vida, das pessoas... Quando eu nada faço para mudar. Mas o que posso fazer? Não há escolhas! Não há um segundo caminho! E, se houvesse, como sempre seria doloroso demais e eu teria que dar algo em troca. Neste caso, meu coração. Aquele que ressuscitou tantas vezes. Aquele que foi esmagado sem piedade.
A verdade é que vou continuar parada aqui, sem dar mais um passo. Os estragos pelas caminhadas passadas reservaram espinhos que até hoje sinto na alma. Não repetirei. Posso estar errada ao fazer isso, eu sei, mas não vou abandonar o que me faz feliz agora (mesmo que tão distante de mim esteja).
Pode ser o fim, mas também o começo de algo extraordinário em nossas vidas.
Ainda busco a felicidade como a criança que corre desesperadamente no vale doce e inocente do início da vida, em busca de pirulitos e brinquedos.
A pequena Hillary que acreditava tudo ser possível. Mas nem tudo é.