(re)começo - eu ser.

Há tempos não tenho sentimentos intrínsecos postos a prova de minha própria verdade. Temo, assim, por virtudes desvaecidas pelas vicissitudes dum cotidiano amargo. Tenho por mim, demasiadas formas de vida, entretanto, o que me vêm não satisfaz meu âmago de solitude. Venho então, por palavras tentar esclarecer tais seres subnutridos. É bloqueante de qualquer forma minha própria cláusula imposta para o imbróglio de minha mente voraz carregada pelo meu descarrego. A liberdade que soca a porta da minha casa está prestes a arromba-la. Quero sentir, mas meu sentimentos não em cabem, estou começando a recordar. De fato, nada melhor para seu autoconhecimento do que uma investigação de si mesmo. Séculos passados vazios e transbordados e tão cheios de existência e ensinamentos da biblioteca vida. Não me dei a educação necessária. Apesar de tudo, sei que o primeiro passo é analisar minha entropia antes que chegue ao caos potencialmente documental de mim. Dito isso, ponho-me a estudar, as conclusões estão sendo leves, suaves e sublimes.