Eleição e Predestinação
A eleição e predestinação na Bíblia são a cosmovisão judaica.
Javé escolheu Adão, Abel, Enoque, Noé, Abrão, Jacó, José, Moisés, Josué, Saul, Davi, Salomão.
Diria que a eleição e predestinação fazem parte do imaginário humano e acredito que podem ser encontradas em diversas culturas mesopotâmicas.
A eleição e predestinação nada mais são que a afirmação de que Deus está no controle da História.
Na minha opinião, o problema surge quando um povo, um grupo ou uma pessoa se entendem os eleitos, os predestinados. Isso é insanidade.
A Bíblia mostra que essas eleições e predestinações não seguem uma lógica humana, uma lógica que esteja vinculada a um povo, um grupo ou uma pessoa; mas seguem a "lógica" de Deus.
Javé é Deus de Israel, mas Javé se tornou Deus do mundo com a mensagem dos primeiros cristãos.
(não quero ser aqui academicamente exato, isso é apenas um ensaio).
Javé deixou de ser exclusivista e foi "libertado" das amarras da Torah.
Javé também escolheu uma prostituta e vários conquistadores não-judeus.
O nome de Deus é um nome de pura autenticidade, indefinível. Israel tentou criar limites a Deus e outros povos também. Pois era preciso controlar sua misericórdia e sua ira.
Quero dizer que eleição e predestinação são ambições humanas, ambição semelhante àquela dos irmãos boanerges, dos calvinistas, dos Doze, das tribos de Israel, do Estado Islâmico, etc.
Tema tão pueril que pretende insinuar a necessidade que Deus tem de eleger pessoas ou povos a missões especiais. Manutenção demoníaca desse tema para manter sob domínio uma multidão de fiéis, sejam religiosos, sejam não-religiosos; pois esse tema permeia a humanidade.