O ajuste
Sinto o ajuste dos ponteiros em mim, as horas caem como deviam, desconfio que o amor que a ignorância quer encobrir é o que mantém minha sanidade, para não jogar fora toda esta patifaria de vida que plantamos. Se até os peixes transam à distancia perpetuando gerações lançando seus caracteres para a fecundação fora do corpo, ao certo o amor também existe, lá. Eu quero é mais, sim, embriagar deste ópio que o “Grande Arquiteto” desenhou para agir dentro de nós, indomesticavelmente.
Que venha em doses cavalares, podendo destruir até a carcaça que leva minha alma neste mundo do ninguém, alvo em potencial a ser corroída pelo sentimento anímico supremo.