Me engana que gosto.
Como sabia, colocar as rimas nos textos.
Ensaiava alguns sonetos.
Logo apareceram os comentários.
Todos a favor e não contra.
Teve até alguém que lhe chamou de poeta.
E quantos bravos recebeu.
sabe como é a galera, corre logo para o abraço.
E empenhado por olhos e ouvidos.
Veio a decisão.
E por que não.
Escrever um livro.
Endividou se, até os fios dos cabelos.
Mas ficou pronta sua edição.
Só faltava marcar, a data do lançamento.
E veio, o pior dia da sua vida.
Sentado atrás de uma pilha de livros.
Varias canetas no bolso.
Não assinou, seu nome com dedicatória em nenhum deles.
Veio, o choro em silencio.
Raciocínio em permeio.
Onde só existia um culpado.
Tu, mesmo.
Por se deixar enganar.
Quando os agradecimentos
São muito grande.
E por que, o Santo não sendo bobo
Apelou.
Igualzinho ao jogo de bicho.
Descarregou.
Tracajá
Obs.
Texto tirado da vida real, pois os protagonistas, não são fictícios.
A coisa acontece e se repete diariamente.