Céu de Inverno
O céu trazia a leveza da brisa,impregnada ao tom cinza que aquela manhã apresentava.
As mãos estavam molhadas ,ao tocar nas pétalas banhadas pela chuva...
Manhã de Inverno...
As lareiras aqueciam a sala, e os livros ficavam com o cheiro peculiar do ambiente úmido.
As palavras eram aquecidas no esboço dos livros,pelas tintas das extintas canetas,que banhavam as caligrafias com a tonalidade de cada uma delas.
Já,a tonalidade do céu em um tom cinza,deixava as nuvens menos densas mais protegidas da sobriedade da estação.
O calor das mãos,tocava a taça com vinho e perdia-se ao olhar fixo a lareira.
Nuances de cores invadiam aquela tarde que apontava na atmosfera.
Os textos românticos passeavam por palavras de apreço e gratidão,mesmo submetidas as linguagens digitalizadas,estas deixam as frases aparentemente frias,sem o registro das impressões as quais ficam imbuídas nas esferográficas.
O vinho vai aquecendo...
Céu da boca...
o sabor do tinto exala...
Ao cair da noite,o céu apresentava a sobriedade da noite e a luminosidade do sol mais ameno que surgiu ao cair da tarde.
Nuances circundam o céu...
A parte azul é extraída,por uma cor mais opaca que banha toda atmosfera.
E por ter extaído as palavras através das leituras durante todo aquele dia,fecho os livros e deixo os escritos adormecerem.
Percebo o toque da chuva na janela,vejo e sinto uma sinfonia com uma sincronicidade que tocam as calçadas com um efeito singelo,palavras ecoam,pétalas exalam,diante do céu de Inverno.