Das verdades, só eu para saber o preço!
Não sei por quanto tempo eu serei eu,
Fatos sobre fatos me atropelam hoje!
Acredito que nunca serei inteira mesmo,
Coisas de minha ambiguidade perene!
Onde tudo inicia não sei, nem como,
Se um dia acaba também nada sei,
Complicada a vida dos sonhadores,
Acho que nunca serei racional no todo!
Vejo a vida fluir entre os dedos para o ar,
Tento sorver este ar, e, ele me foge!
Acredito que meus sonhos são irreais,
Mas eu os toco com os dedos bailando!
A sofreguidão do momento me aperta,
Meu peito dói demais, disfarço muito,
A hipocrisia não merece minhas verdades
Das verdades, só eu para saber o preço!