18 e 19.07.2007
Como fazer silêncio se a vida é barulho?
Como não cantar se a música é vida?
Como não ensinar se esta é a razão de uma existência?
Por que perguntas não constituem um texto se na ânsia de respondê-las, me disponho ao embate com o papel?
Por que perguntas não podem explicar quem eu sou se no fundo nem eu mesma me conheço?
Permitam-me este instante interrogativo!
Uma licença poética que seja!
Decifrem-me ou me devorem...