(Des)ilusão.
Inscrevendo-me aleatoriedades, escrevo te poesia. Descrevo-te as desarmônicas realidades... Depreciam-se as ilusões sórdidas... Desiludam-se! A morbidez desatenta a distinções se revela... Mostra seus dentes através de palavras lúcidas, lúdicas. O lucífugo desamor se invade de seu próprio ódio infundado. Morde sua própria carne morta. Ensanguenta-se de seu próprio sangue gélido, negro. Não há palidez maior do quê a de sua pele... Seu "albinismo" só faz jus à sua própria transparência. Mas disfarça-se de ovelha negra. Esconde-se em vitimismos do momento. Protesta pela causa que abomina. O cinismo é a sua melhor arma, e dessa ele usa em seu máximo. No fim, consegue tudo aquilo o que quer. Mais de um milhão, é o seu exercito. Negros, brancos, indios, gays, héteros etc, etc... A tudo e a todos ele manipula como zumbis... A hipnose em massa já foi feita há muito tempo, e agora colhemos os seus frutos. Inscreva-se essa aleatoriedade... Descreva-me a tua poesia... Escreva as desarmonias... Desiluda-me.